quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Eu, comigo

         Há uns meses, passei por uma fase de muitos questionamentos sobre quem sou,  gostaria de ser e se estava caminhando na trilha certa para alcançar o que desejo para o meu futuro. É difícil, por mais que muitos pensem o contrário, uma pessoa com 17/18 anos decidir e firmar o que vai fazer pelo resto da vida. 

         Para mim, mais ainda. Eu pensava em ser várias coisas, mas nunca com aquela certeza do que realmente gostaria de ser, profissionalmente falando.

         “Eu quero mesmo é ser feliz, e se ser copeira for o que eu gosto de fazer, vou em frente”. Lindo pensamento, né? Só que sabemos que o mundo não é bem assim, um mar de rosas. Não podemos deixar que nossas emoções tomem conta da razão e isso não faça ficar perdidos dentro de nós mesmos. 

          A realidade é a seguinte: você tem que fazer aquilo que gosta e que te faça bem, ma não pode esquecer que vivemos em um mundo capitalista, onde o dinheiro e as coisas matérias acabam se tornando essenciais para a nossa sobrevivência. 

          É obvio que isso não pode estar em primeiro lugar; temos que correr em busca de nossos sonhos, mais nunca podemos tirar os pés do chão. Se não, corremos o risco de levar uma queda e o impacto pode ser fatal.

          O fato de estar confusa me fez pensar em muitas coisas que estavam apagadas, de certa forma, dentro de mim, e me ajudou a ficar atenta àquilo que eu realmente gosto e pretendo fazer na minha vida.

          Quero estar bem; comigo e com os outros. Quero ser feliz, ter segurança e independência. Poder tomar decisões por mim, e não esperar que os outros façam isso.

Almejo, antes de tudo, a plenitude. 

          Nada de exageros. Tudo ter que ser na medida! É uma questão de equilíbrio. Depois de pensar e refletir muito, acho que estou conseguindo finalmente alcançar o meu. Mesmo que tenhamos de abdicar a certas coisas, precisamos ser fortes e encarar a vida juntamente aos seus desafios. Isso requer muita coragem! Mas vale a pena. Porque "tudo vale a pena se a alma não é pequena". 

Busquem felicidade. Pra existir história tem que existir verdade.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

A Sexta-feira

Dia de sair com os amigos, conhecer novos lugares, novas pessoas e se divertir como nunca. Certo? Kind of. Você está em Natal. E não há um fim de semana que não esteja rolando o mesmo tipo de festa, com as mesmas pessoas e que no final sempre deixa a desejar.

Fazem uma propaganda imensa do evento, mas ao terminar a festa percebe-se que, na verdade, não foi nem metade do que imaginávamos ser.

 Antes eu me culpava, pensando: “Ah, coloco expectativa demais. Por isso me decepciono.” Mas isso acabou se tornando rotineiro, não podia ser só por causa das minhas expectativas. Afinal, quem é o anormal que sai de casa no finde pensando em não se divertir ou não encontrar alguém interessante? Você? Não me diga que você espera ficar sentado a noite inteira porque a festa está muito abaixo do que você esperava e, por falta de opção, arranjou uma dor nos pés.

É! Eu digo falta de opção porque com certeza se você estiver numa festa que está bombando (o ambiente é legal, as pessoas são interessantes, a música é boa) duvido que você preste atenção na dor que está sentindo; seja ela na unha encravada ou em qualquer outro lugar. Não é mesmo?

Como solução pra esse “problema”, decidi que faria as coisas um pouco diferentes. “Pra onde as pessoas não vão, de jeito nenhum? Tal lugar? Então é pra lá que eu vou!” E assim consigo me divertir bastante. Por que coisas diferentes a gente até consegue encontrar aqui em Natal e elas acabam valendo muito mais a pena. Mas tem que procurar. Algum lugar onde a “manada” nem cogite a possibilidade de ir.

Hoje em dia eu prefiro muito mais um barzinho com as amigas a uma festa muito badalada num pub. Juro! Se isso for um sinal de que eu estou ficando velha, ok. Eu aceito os fatos! Sabe por quê? Você chega nessas festas aqui em Natal e saca sub-15? Pronto. Pessoas que acabaram de sair do Ensino Fundamental achando que estão arrasando. E estão mesmo arrasando... com a minha noite! Um dia desses estava eu e amigas em um barzinho quando de repente... TXARAM...little girls on the block!

Então, decidi que só vou pra uma festa dessas quando realmente valer a pena. Quando, por exemplo, já estiver acompanhada e/ou gostar muito da banda ou artista que será a atração. Se não, nem me dou ao trabalho de colocar meu pé fora de casa, gastar uma roupa e, mais importante ainda, torrar a minha paciência.

É a realidade.

Às vezes é muito melhor chamar os amigos pra sua casa mesmo, economizando dinheiro e decepções, do que pagar um roubo só pra entrar em determinados lugares. Hoje, por exemplo, a idéia inicial é não “seguir os pássaros”, ou seja, não ir para onde irá toda a cambada. Apesar de gostar muito da atração da noite, não sei se vai valer a pena.

Contudo, exceções existem. Vocês ainda poderão me encontrar entre "crianças" noite adentro. Fiquem certos de que um bom motivo - pelo menos UM - eu devo ter. Admito que mesmo assim as vezes me divirto. Mas é bem raro!

Pois é. Toda sexta a noite acaba sendo um enigma a ser decifrado, mas que ultimamente tem dado muito certo! Espero que a progressão continue e que, futuramente, eu possa fazer um post desse tipo que não mencione a palavra "decepção" at all.

Au revoir!

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

As Pessoas

Ontem encontrei alguém que me fez pensar um pouco mais na vida. Eu nunca tinha visto essa pessoa, nem sequer falei com ela. Mas ela teve a capacidade de mesmo sem nenhuma palavra, me ensinar muita coisa. Desculpa o uso exacerbado do “ela”. Se necessário utilizarei mais vezes, já que não sei seu nome.

Impressionante como a gente nem imagina o que inúmeras pessoas passam nessa vida, até que algo marcante acontece e faz com que a gente possa abrir nossos olhos e, finalmente, enxergar. É triste, mas é fato que não somos todos iguais perante a sociedade, e isso se estende em diversos aspectos. Um deles é a falta de oportunidade. Muitos têm vontade de ser melhor, mas somente esse desejo não consegue ultrapassar os inúmeros obstáculos que lhe impedem de chegar aonde almejam. Entretanto, alguns possuem tanto - mais até do que necessitam - e por egoísmo, por achar que a não tem nada a ver com a "desgraça" alheia, não compartilham.

Não vou contar toda a história aqui, pois a relevância (nesse caso) é bastante relativa - aquilo que é importante para mim pode não ser para muito de vocês. Então, vou explicitar o que eu tirei de lição do que aconteceu para que possa servir como uma pequena reflexão pra vocês.


Vivemos numa sociedade onde o “ter” é incalculavelmente mais relevante do que o “ser”; em que a roupa que você usa, o carro que você anda e o salão de beleza que você freqüenta dita o quão interessante você é. Não vou ser hipócrita a ponto de dizer que não gosto do que é bom, porque eu adoro qualidade e conforto. A questão é que ABOMINO o exagero. Pessoas que vivem de aparência chegam a me causar pena, juro. Sabe por quê? Isso acaba. Tudo o que é material, um dia, se acabará. E aí, o que vai restar? O vazio. E isso, em minha opinião, é digno de muita pena. Já ouviram o ditado “Saco vazio não fica em pé”? Pois é. Uma pessoa vazia, sem conteúdo, também.

É necessário que nós, jovens, abramos os olhos para a vida de verdade e que lutemos por um mundo menos superficial. Sei que a tendência é justamente o contrário, mas eu tenho confiança que isso pode ser mudado. É aquela história: se cada um faz a sua parte... não é?

Vejo todo dia as pessoas comprando coisas da moda não só porque gosta, mas por um tipo de competição. Na realidade elas nem precisavam estar comprando aquilo, mas compram. Celulares de última geração, roupas da nova coleção, carros importados quase travejados de brilhantes (...) WAKE UP! Se for isso que te faz ser bem aceito no grupo de pessoas que você anda, e que considera amigos, está mais do que na hora de repensar esse conceito.

 Amizade é também afinidade, eu sei. Se você é assim e se identifica com outra pessoa que é parecida e quer chamá-la de amigo, ok. Quem sou eu para dizer que não? Mas, mais uma vez, em minha humilde opinião, penso que amizade não é só isso. Lembra do saco vazio? Pronto. Mais um exemplo. Essa amizade não vai ficar em pé por muito tempo.

Pra terminar, fica a dica: tente ser cada dia melhor naquilo que você faz, não ligue para o que os outros vão pensar e busque a verdadeira felicidade. Eu garanto que elas não estão SOMENTE nas coisas materiais. Tudo demais é muito, lembrem-se disso.

Assunto de QUINTA

Gente,

Como hoje é quinta-feira, tratarei de assuntos considerados por mim de “quinta categoria”.  As coisas que aqui mencionarei variam de situações que aconteceram comigo ou com alguém próximo (o famoso “uma amiga disse que..”), até aqueles assuntos mais delicados e íntimos que ninguém gosta de falar. Também darei dicas de como lidar com essas situações que nos deixam malucas a ponto de arrancar os cabelos e quebrar tudo o que tiver pela frente!

Hoje o post é direcionado a nós, mulheres.

Falaremos sobre o famoso monstrinho que assombra 99.9% das mulheres todo santo mês de nossas vidas: a Tensão Pré-Menstrual (TPM). É nessa fase que choramos porque uma unha quebrou, ou porque o leite está muito gelado, ou porque as nossas malditas pantufas não estavam no lugar que costumavam ficar ao acordarmos. É fato: se mulher já é um bicho sensível, nessa época o negócio triplica.

E aquelas companheiras de síndrome que não podem ver algo comestível que atacam? Pior são aquelas que não precisam nem ver, a imaginação já trata de arranjar um jeito de elaborar o mais fino e complicado cardápio, a ponto de pararmos o que estávamos fazendo e ir atrás desse (geralmente doce) desejo.


Nada de pânico, queridas! Isso é normal. Passa! Só que enquanto isso, vem aquelas famosas frases: “NADA TÁ DANDO CERTO!” ou “TOU MUITO GORDA E INCHADA” e até mesmo, para as mais dramáticas “POR QUE VOCÊ TÁ ME OLHANDO ASSIM? TO FEIA, NÉ? EU SEI”. Ainda mais para quem tem tendência a acordar de mal humor. Nossa, não há nada pior para isso do que os hormônios pré e pós menstruais quando estão na ativa.

Mas eu tenho algumas dicas pra ajudar vocês a enfrentar esse “mal do sexo” feminino.


Cuidar da alimentação é essencial para um estilo de vida mais feliz e saudável, não só no período menstrual. Além de ficarmos de bem com a balança mantendo o peso desejado, reduzimos os sintomas da TPM. Alimentar-se de 3 em 3 horas, sendo 6 refeições por dia e, as dos intervalos em pequenas porções,  é a dieta mais recomendada pelos nutricionistas. Não se esqueçam de adicionar grãos, frutas, legumes e verduras ao cardápio. A soja é um verdadeiro aliado nessa luta a curto e longo prazo. Ela também ajuda a reduzir os sintomas da menopausa.

 Também é importantíssimo lembrar que devemos beber bastante água durante o dia. Além disso, a prática de atividades físicas é imprescindível. Pelo menos 1 hora por dia (não é quase nada e vale muito a pena).
Pensem comigo: além de ficarmos saradas, lindas e preparadíssimas para o verão, ainda nos tornamos mais saudáveis. Não é o máximo?

 Experimentem! Tenho certeza que vocês irão aprovar :)

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Powered By Music

Não poderia dar início as minhas postagens sem antes falar sobre a minha eterna paixão pela música. Seja samba, reggae, pop, rock, mpb, techno, reggaeton - não importa! Contanto que tenha sentimento (de qualquer tipo), ritmo e um conteúdo que tenha algo em comum com a fase da vida que estou passando ou com um momento que estou vivendo, qualquer música pode ganhar o posto de minha preferida em apenas alguns minutos.

Só eu tenho a sensação corriqueira de que a música pode nos levar mais além? Fora o fato de que, dependendo como/onde você teve o primeiro contato com ela, pode deixar marcado pra sempre pessoas, lugares e até sentimentos de alegria, tristeza, saudade.

Eu, por exemplo, sempre que ouço Bon Jovi lembro do meu pai. As músicas "Always", "Misunderstood" e "Wanted dead or Alive" fazem parte das minhas melhores lembranças.  Já quando ouço Vanessa da Mata, Zélia Duncan, Caetano, lembro da minha mãe. E, como não poderia faltar, lembro imediatamente da minha irmã e amigas quando ouço qualquer música - mesmo que sem conteúdo - de quem mesmo? De um tal de Wesley Safadão aí (risos).


Eu não poderia deixar de citar, também, uma ilustríssima amiga e sua paixão pela música "Sorry, Blame it on Me", de Akon. Ela sabe a letra perfeitamente (nem tanto assim) e se empolga muito, fazendo caras e bocas, ao cantá-la! Muito engraçado.


Uma das coisas que me inspirou a fazer esse post foi a música "Take Over Control", cantada por Eva Simons. Essa é a minha música do momento! Tá em primeirão na playlist. Segue o link do videoclipe da música..Vale muito a pena conferir!

Foco no estilo da garota!
                                          http://www.youtube.com/watch?v=Qh9_UM961aE

Enfim, acho que deu pra vocês saberem um pouco sobre a minha relação com a música.

Podem ir se acostumando; posts como esse serão rotineiros por aqui.

Music lovers the plantão, stay tuned!




Bienvenidos(as)!

Olá :) 


Essa é uma postagem de boas vindas tanto pra mim, que estou dando início a essa fase "blogueira", quanto pra vocês que acessam este blog!  
 


Aqui vocês poderão encontrar diversos comentários e opiniões minhas a respeito daquilo que se passa não só no meu, mas no mundo inteiro. É importante dizer que não tenho preferências; gosto de tudo um pouco. Tanto relacionado a música quanto a cinema, política, religião, atualidades, apesar de saber muito bem o que quero. Então preparem-se para um banho de diversidade e pensamentos cheios de personalidade! Espero poder contar com a participação de vocês através de comentários e novas sugestões.

See u soon!